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A invenção de um trabalho
Um dos trabalhos desenvolvidos no GIP
virou um trabalho de verdade. Com remuneração e tudo!
O GIP funcionou durante um tempo dividindo espaço com uma editora da livros, a Intermeios.
Um de nossos jovens sempre muito atento ao que acontecia para além das atividades do GIP logo percebeu que tinha mais alguma
coisa acontecendo por ali.
Aos poucos ele foi se
aproximando do editor de livros e se interessando pelo que ele fazia. Uma das
tarefas do editor era empacotar os livros que eram encomendados pelo site,
colocar o endereço para onde seriam enviados e depois
levá-los aos Correios. Num determinado dia, este jovem se oferece
para ajudar o editor a fazer os pacotes dos livros. O editor aceita! Assim se inicia
um trabalho de parceria e aprendizagem de como se empacota livros e de tudo o que acontece até o livro ser enviado pelos Correios.
Este processo envolve
saber quais os livros encomendados precisam ser enviados naquele dia, colocar
um marcador de página em cada um deles, embalá-los com plástico bolha e papel e colar a
etiqueta com o endereço de destino. Depois disso, é hora de ir aos Correios. Esse jovem, bastante atento e
interessado em todas as etapas, logo entendeu todo o processo e se tornou um
importante ajudante do editor. Esse trabalho passou a fazer parte da rotina
dele no GIP. Ele tinha também outros interesses durante o grupo, mas o momento reservado
para empacotar os livros estava sempre garantido.
Num
dado momento, o GIP passa a ter um espaço próprio, separado da editora. Essa mudança teve um efeito interessante, pois, tanto o rapaz, quanto o
editor se deram conta de que perderam alguma coisa quando deixaram de se
encontrar semanalmente. Este trabalho tinha ganhado importância para ambos os lados. O jovem já tinha construído uma relação de responsabilidade com este fazer e o editor passou a se
beneficiar de ter esta parte do processo realizada por outra pessoa podendo,
portanto, se ocupar das outras demandas da editora, uma vez que esta etapa já estava sendo cuidada. Assim, este fazer que até então tinha uma cara de “ajuda” ganha o estatuto de trabalho, para ambos.
Com a nossa mediação, o editor elaborou uma proposta para que esta “ajuda” que o rapaz lhe dava com os livros
se tornasse um trabalho, de verdade. E assim aconteceu! Atualmente esse jovem
trabalha na editora Intermeios uma vez por semana, empacotando os livros
para serem enviados pelos Correios e recebe um salário mensal por isto.
Algo que apareceu no grupo como um interesse numa determinada tarefa, depois de um tempo de parceria, aprendizagem e empenho se transformou em trabalho remunerado.
Algo que apareceu no grupo como um interesse numa determinada tarefa, depois de um tempo de parceria, aprendizagem e empenho se transformou em trabalho remunerado.
Fotos ilustrativas
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Nossa cozinha é disputada!
A história de usar o GIP como um lugar para cozinhar começou com o interesse de uma de nossas jovens em comidas. Interesse esse inicialmente marcado pela voracidade. Frente à comida, só era possível comê-la!
Trabalho em curso, o interesse dessa jovem se desdobrou na vontade de saber como preparar o que gostava de comer, que a levou a aprender a fazer bolos seguindo receitas e, num momento posterior, essa jovem passou a inventar as próprias receitas!
A invenção de receitas torna-se um recurso, uma estratégia para essa garota lidar com sua própria angústia. Quando está muito invadida por algum pensamento, ela tem o recurso de cozinhar. A relação com a comida ganha outro lugar e a voracidade diminui.
A invenção de receitas torna-se um recurso, uma estratégia para essa garota lidar com sua própria angústia. Quando está muito invadida por algum pensamento, ela tem o recurso de cozinhar. A relação com a comida ganha outro lugar e a voracidade diminui.
Passado um tempo, juntou-se a nós uma outra jovem que já chega ao grupo bastante sabida de receitas e bem desenvolta na cozinha. Num primeiro momento, ela pesquisava desenfreadamente muitas receitas na internet e um dos nossos trabalhos com ela foi de propor que elegesse as receitas que mais a interessavam e ajudá-la a se programar para realizá-las. Isto inclui fazer a lista dos ingredientes, checar quais deles temos no GIP e quais precisam ser comprados no mercado, ir ao mercado e fazer a compra do que falta.
Essa garota, antes muito rígida e obediente às receitas, aos poucos começa a topar trocas de ingredientes e até o acréscimo de outros não previstos, dando uma cara nova à receita retirada da Internet, imprimindo uma marca própria à mesma.
De receitas simples a outras bastante complexas, compostas por diferentes etapas, essa jovem vai descobrindo e experimentando aí um lugar muito interessante de se colocar no mundo: cozinhando e preparando verdadeiras delícias!
O percurso que realizou ao longo do último ano gerou um livro de receitas com fotos feitas dos pratos preparados por ela e com dicas personalizadas quanto aos ingredientes e ao passo a passo.
Essa garota, antes muito rígida e obediente às receitas, aos poucos começa a topar trocas de ingredientes e até o acréscimo de outros não previstos, dando uma cara nova à receita retirada da Internet, imprimindo uma marca própria à mesma.
De receitas simples a outras bastante complexas, compostas por diferentes etapas, essa jovem vai descobrindo e experimentando aí um lugar muito interessante de se colocar no mundo: cozinhando e preparando verdadeiras delícias!
O percurso que realizou ao longo do último ano gerou um livro de receitas com fotos feitas dos pratos preparados por ela e com dicas personalizadas quanto aos ingredientes e ao passo a passo.
*clique nas imagens para ampliá-las
Como se não bastasse uma boleira inventora e uma cozinheira muito da sabida, junta-se a esse time um rapaz que, muito capturado pelas capacidades culinárias da colega cozinheira, começa a se interessar por aprender a preparar no GIP coisas gostosas que comeu em ocasiões fora dali! E assim se arma uma parceiria muito bacana entre os dois! A que tem muito a ensinar e o que quer muito aprender!
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